Belize é um país de clima tropical e muito inconstante. Belas praias e condições propícias para furacões e inundações que podem destruir a paisagem. Essa oscilação entre o belo e o catastrófico é comum às músicas da Bellize, banda de rock formada em 2008 na cidade de São Paulo. Bellize mistura música e poesia à suavidade do violão e à agressividade das guitarras e mostra que amar não é algo ultrapassado, piegas ou clichê. Com o EP "Seja onde e como for" e o clipe da música "Aqui" lançados de forma totalmente independente, a banda mostra que o "faça você mesmo" pode dar certo e que acreditar em um sonho nunca foi um erro.
[por Sarah Pera]
Com quatro anos de banda, vocês já devem ter passado por muitas dificuldades. Quais são os principais obstáculos para uma banda independente no Brasil?
Os obstáculos são tantos que dissertar sobre eles daria um texto enorme que não vale a pena ser escrito.
O que vale é ter em mente que o que vai fazer diferença é a sua persistência, se você acredita no seu trabalho. Nenhuma dificuldade resiste a isso.
O EP "Seja onde e como for", lançado há pouco mais de um ano, teve grande aceitação dos fãs e ajudou a banda a alcançar mais visibilidade. Continuarão trabalhando essas músicas ou já podemos aguardar um novo EP?
Ambas as coisas.
Já estávamos fechando data de gravação num estúdio para gravarmos um compacto com 4 músicas quando o Henrique (nosso ex-guitarrista) anunciou sua saída da banda.
Provavelmente hoje estas músicas novas já estariam disponíveis, se não fosse esse imprevisto.
Não temos como dar data, mas agora que o Ed (nosso novo guitarrista) está bem integrado, já estamos retomando os planos de gravações.
Enquanto isso continuaremos focados no EP "Seja onde e como for", pois sabemos que ainda há muitas pessoas que podem ser tocadas por ele.
O clipe de "Aqui" traz um pouco da história da banda. De quem foi a ideia e como foi gravá-lo?
O Pedro é um cara que se daria bem trabalhando com cinema, ele vê além. A ideia do clipe foi dele, baseado na primeira frase da música: "Um porta-retrato me lembrou tudo o que eu era e hoje sou, aqui".
Gravá-lo foi uma ótima experiência e um grande desafio por ser uma produção completamente independente, que parece ter dado certo.
O clipe é simples (e cheio de significados) feito com o intuito de transmitir nossa realidade.
O "Bellize convida" tem o propósito de levar música de qualidade à Guarapiranga, região com pouca oferta cultural. Pretendem continuar com o projeto? Que bandas ainda querem convidar?
Enquanto estivermos na ativa a intenção é ter o Bellize convida funcionando.
O que acontece é que não temos a pretensão de ficarmos na Guarapiranga a vida toda, logo o Bellize convida caminhará conosco para onde formos. Plantamos sementes na Guarapiranga e pelo que estamos vendo, com o surgimento de novas bandas, lá a música não vai parar.
Doyoulike?, Volantes, Monno, R.Sigma, Valentin, Vouten são bandas/projetos que já convidamos mas só não aconteceu por incompatibilidade de data/agenda. Não perdemos a esperança de fazer Bellize convida com todas essas bandas.
Ano passado a banda fez alguns shows no Rio Grande do Sul e Paraná. Como foi essa experiência? Pretendem visitar outros estados?
Tocar fora foi uma das melhores experiências que já tivemos. Enchemos de equipamentos um carro que nem sabíamos se ia aguentar a viagem, horas de estrada, dias muito frios, mas por fim, e felizmente, fomos muito bem recebidos em cada lugar que passamos.
Queremos cada dia mais dessa experiência. Rio Grande do Sul e Paraná foram só o começo, ainda pretendemos tocar em todos os estados brasileiros e em muitos países.
Excursionar com sua banda é o sonho de todo jovem e aos poucos estamos realizando isso.
Recentemente, o guitarrista Henrique decidiu sair da banda. Não muito tempo depois, Ed Marques assumiu o posto e já fez seu show de estreia. Como foi sua entrada na Bellize e como está sendo a adaptação?
Facilidade de aprender é uma das qualidades que logo se nota no Ed e ele é fissurado por guitarra, então em poucos dias já sabia tocar as músicas com uma facilidade absurda. Ele é centrado, quieto e bem humorado, logo vimos que era o cara certo pra rodar por aí com a Bellize.
Com a saída do Henrique pensávamos em seguir como um trio, mas as coisas caminham como tem de caminhar e o Ed foi providencial.
O que esperam do Festival Som de Bolso?
Esse show vai ser como que "receber amigos na sala de estar de casa". Estaremos rodeados de amigos, tanto no palco quanto na platéia. Não vão faltar abraços apertados e corações alegres. E claro, muita música boa.
Com quatro anos de banda, vocês já devem ter passado por muitas dificuldades. Quais são os principais obstáculos para uma banda independente no Brasil?
Os obstáculos são tantos que dissertar sobre eles daria um texto enorme que não vale a pena ser escrito.
O que vale é ter em mente que o que vai fazer diferença é a sua persistência, se você acredita no seu trabalho. Nenhuma dificuldade resiste a isso.
O EP "Seja onde e como for", lançado há pouco mais de um ano, teve grande aceitação dos fãs e ajudou a banda a alcançar mais visibilidade. Continuarão trabalhando essas músicas ou já podemos aguardar um novo EP?
Ambas as coisas.
Já estávamos fechando data de gravação num estúdio para gravarmos um compacto com 4 músicas quando o Henrique (nosso ex-guitarrista) anunciou sua saída da banda.
Provavelmente hoje estas músicas novas já estariam disponíveis, se não fosse esse imprevisto.
Não temos como dar data, mas agora que o Ed (nosso novo guitarrista) está bem integrado, já estamos retomando os planos de gravações.
Enquanto isso continuaremos focados no EP "Seja onde e como for", pois sabemos que ainda há muitas pessoas que podem ser tocadas por ele.
O clipe de "Aqui" traz um pouco da história da banda. De quem foi a ideia e como foi gravá-lo?
O Pedro é um cara que se daria bem trabalhando com cinema, ele vê além. A ideia do clipe foi dele, baseado na primeira frase da música: "Um porta-retrato me lembrou tudo o que eu era e hoje sou, aqui".
Gravá-lo foi uma ótima experiência e um grande desafio por ser uma produção completamente independente, que parece ter dado certo.
O clipe é simples (e cheio de significados) feito com o intuito de transmitir nossa realidade.
O "Bellize convida" tem o propósito de levar música de qualidade à Guarapiranga, região com pouca oferta cultural. Pretendem continuar com o projeto? Que bandas ainda querem convidar?
Enquanto estivermos na ativa a intenção é ter o Bellize convida funcionando.
O que acontece é que não temos a pretensão de ficarmos na Guarapiranga a vida toda, logo o Bellize convida caminhará conosco para onde formos. Plantamos sementes na Guarapiranga e pelo que estamos vendo, com o surgimento de novas bandas, lá a música não vai parar.
Doyoulike?, Volantes, Monno, R.Sigma, Valentin, Vouten são bandas/projetos que já convidamos mas só não aconteceu por incompatibilidade de data/agenda. Não perdemos a esperança de fazer Bellize convida com todas essas bandas.
Ano passado a banda fez alguns shows no Rio Grande do Sul e Paraná. Como foi essa experiência? Pretendem visitar outros estados?
Tocar fora foi uma das melhores experiências que já tivemos. Enchemos de equipamentos um carro que nem sabíamos se ia aguentar a viagem, horas de estrada, dias muito frios, mas por fim, e felizmente, fomos muito bem recebidos em cada lugar que passamos.
Queremos cada dia mais dessa experiência. Rio Grande do Sul e Paraná foram só o começo, ainda pretendemos tocar em todos os estados brasileiros e em muitos países.
Excursionar com sua banda é o sonho de todo jovem e aos poucos estamos realizando isso.
Recentemente, o guitarrista Henrique decidiu sair da banda. Não muito tempo depois, Ed Marques assumiu o posto e já fez seu show de estreia. Como foi sua entrada na Bellize e como está sendo a adaptação?
Facilidade de aprender é uma das qualidades que logo se nota no Ed e ele é fissurado por guitarra, então em poucos dias já sabia tocar as músicas com uma facilidade absurda. Ele é centrado, quieto e bem humorado, logo vimos que era o cara certo pra rodar por aí com a Bellize.
Com a saída do Henrique pensávamos em seguir como um trio, mas as coisas caminham como tem de caminhar e o Ed foi providencial.
O que esperam do Festival Som de Bolso?
Esse show vai ser como que "receber amigos na sala de estar de casa". Estaremos rodeados de amigos, tanto no palco quanto na platéia. Não vão faltar abraços apertados e corações alegres. E claro, muita música boa.
Site: bellize.art.br
Um comentário:
Adorei a entrevista. Achei que foram bem objetivos nas respostas. Muito bom. #GoBellize
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